O Brasil ocupa a liderança no ranking global de homicídios, de acordo com o Estudo Global sobre Homicídios 2023, divulgado pela ONU. Em 2021, o país foi responsável por 10,4% dos homicídios registrados mundialmente, com um total de 47.722 mortes violentas. Esse número coloca o Brasil no topo da lista, seguido de perto pela Nigéria, com 44.200 homicídios, e pela Índia, com 41.330.

Em termos de homicídios per capita, o Brasil também ocupa uma posição alarmante, figurando em 11º lugar no mundo. Com 22,38 mortes a cada 100 mil habitantes, o país apresenta uma taxa quase quatro vezes maior que a média global, revelando a magnitude do problema da violência no território nacional.

Outros países com índices elevados de homicídios incluem o México, com 35.700 mortes, seguido pela África do Sul (24.865), Estados Unidos (22.941) e Myanmar (15.299). Também aparecem na lista a Colômbia (14.159), Rússia (9.866) e Paquistão (9.207).

Esses números destacam a gravidade da situação global de violência, com o Brasil se mantendo como um dos países mais afetados pela criminalidade, com impactos diretos na segurança e qualidade de vida da população.

Ranking por Estados

Taxa de homicídios em porcentagem (%) a cada 100.000 (100 mil) habitantes

Em 2023, o Ceará liderou o ranking de violência no Brasil, registrando 32,89% do total de homicídios no país. O Estado se destacou negativamente, superando outras unidades federativas em números de assassinatos, o que o consolidou como o mais violento do ano.

Na sequência, a Bahia ocupa o segundo lugar, com 32,67% dos homicídios registrados. Outros estados também apresentaram índices alarmantes, como o Rio Grande do Norte, que ficou com 24,37%, e o Piauí, com 19,87% dos crimes violentos.

Esses dados, que retratam uma realidade preocupante, refletem o aumento da criminalidade e as dificuldades enfrentadas pelas autoridades para combater a violência em diversas regiões. O cenário exige um debate urgente sobre segurança pública e as estratégias necessárias para reverter essa situação.

Escrito Por

Brenner Emenegildo

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