A Ministra Marina Silva, nascida no Acre, foi Ministra do Meio Ambiente nos primeiros governos Lula, retornando no atual mandato do Presidente.

A Amazônia registrou em 2024 o maior número de focos de incêndio do século, com alarmantes 140.328 ocorrências, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Este é o maior índice anual desde 2007, quando o bioma foi devastado por 186.463 queimadas, ano em que Marina Silva também ocupava o Ministério do Meio Ambiente. Agora, sob sua liderança mais uma vez, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta críticas duras pela ineficácia no controle das chamas que consomem a floresta.

Apesar da promessa de recuperação ambiental e da luta contra o desmatamento, o cenário atual demonstra que o governo não conseguiu implementar medidas suficientemente eficazes para conter o avanço das queimadas. A meta ambiciosa de zerar o desmatamento até 2030, defendida por Marina Silva, parece cada vez mais distante diante dos números alarmantes de incêndios que atingem a região. Em 2024, o problema se agrava, e o governo se vê pressionado a adotar ações emergenciais enquanto lida com a crítica crescente de que as estratégias adotadas até agora são insuficientes.

Marina Silva, que foi ministra de Meio Ambiente entre 2003 e 2008, retornou ao cargo em 2023, com a promessa de um novo rumo para a gestão ambiental do Brasil. No entanto, a repetição do cenário de queimadas em níveis históricos levanta sérias dúvidas sobre a eficácia das políticas ambientais do atual governo. A gestão de Lula e Silva, marcada por discursos de proteção ambiental, parece incapaz de enfrentar o colapso iminente que ameaça não apenas a Amazônia, mas também o futuro do país e do planeta.

Diante do aumento das queimadas, a população e organizações ambientais exigem respostas mais rápidas e eficazes. As promessas de preservação feitas pelo governo esbarram na realidade de um descontrole crescente sobre o desmatamento e as queimadas, deixando em xeque a capacidade do Brasil de cumprir seus compromissos internacionais e preservar um dos maiores patrimônios naturais do mundo.

FOGO AMEAÇA 80% DAS ESPÉCIES EM RISCO DE EXTINÇÃO

Foto mostra tamanduá morto depois de incêndio na Amazônia. Registrada por @gowithdennis/Rede X (Twitter)

Os incêndios florestais estão causando danos irreparáveis à biodiversidade do Brasil, com impactos devastadores na fauna e na flora do país, especialmente nas regiões da Amazônia e do Cerrado. Muitas espécies endêmicas, algumas delas ainda desconhecidas pela ciência, estão enfrentando a ameaça de extinção devido à destruição de seus habitats naturais. Diante desse cenário, é fundamental que sejam implementadas medidas urgentes e eficazes para preservar esses ecossistemas essenciais e assegurar a sobrevivência das espécies que dependem deles.

Um exemplo claro desse impacto é o tamanduá-bandeira, uma espécie já classificada como vulnerável, que tem seu habitat no Cerrado severamente comprometido pelos incêndios. Em 2023, pesquisadores apontaram uma queda alarmante de 30% na população dessa espécie em áreas que sofreram queimadas recorrentes, destacando o agravamento da situação e a necessidade de ações de proteção mais eficazes.

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